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Cliente, 50 anos. Ele não pode construir sua vida pessoal: nem sua amada, nem seu filho. Durante a consulta, caiu acidentalmente a frase: “Antes de morrer, sua mãe doente viajou pela cidade até o local de seu primeiro encontro com seu amante... E não foi meu pai!” ele por causa de uma briga banal: ela queria vingança e se casou com ele, o pai do cliente. Ela nunca amou o pai: ele morreu cedo - seu coração não aguentou, e sua mãe adoeceu com alguma doença estranha a vida toda - ela não conseguia dormir. A hipótese sobre a identificação do cliente é confirmada no arranjo: o. cliente desempenha o papel de outra pessoa durante toda a vida: ele substitui a mãe de seu amante. É muito ou pouco para uma pessoa sacrificar sua vida real pelo bem da pessoa mais próxima a ela - sua mãe? O filho tornou-se um “amante psicológico” – que paradoxo! Três, sem contar o próprio amado, vidas distorcidas e sem amor! E nenhum dos participantes deste drama de vida sequer suspeita em quais complicações eles estão presos. Onde a mãe poderia colocar seus sentimentos fortes, que não enfraqueceram mesmo diante de doenças graves e sofrimento físico? A disposição inconsciente do cliente de aliviar o sofrimento da mãe resultou da identificação com o amante. E o resultado: um destino pessoal infeliz…

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