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Do autor: Esta não é uma história real, mas uma síntese de muitas. Os nomes nele também são escolhidos arbitrariamente. Mas acho que essa história será familiar para muitos. Era uma vez uma menina e o nome dela era Irina. Ela estava o que se chama de “busca ativa” porque não tinha um homem há seis meses. E não é que Irina não seja atraente. Não, ela é muito bonita, só que leva tempo para encontrar um homem, e depois tem trabalho, prazo, namoradas, cansaço, cursos de direção e costura, em geral, tudo é igual a todo mundo. Mas ela queria romance, queria voltar para casa e ter alguém perguntando como foi seu dia e preparar o café da manhã na cama…. Afinal, eu queria fisiologia. E então, uma noite, ele e seus amigos se reuniram no clube. Depois de alguns copos, o cansaço passou e a aventura apareceu. Em geral, eles conheceram Igor naquela noite. Gerente intermediário, empréstimo de carro, mas moradia da mãe. Fomos vê-lo e na manhã seguinte ele serviu o café da manhã na cama. “Hmm”, pensou Irina, “isso já é algo interessante”. Nos conhecemos no dia seguinte, fomos ao cinema,... enfim, começamos a morar juntos. Depois de alguns meses, Irina começou a entender que o café da manhã na cama estava se tornando cada vez menos comum e que as meias masculinas apareciam cada vez mais nos cantos. Mas ela lutou consigo mesma. E então seus amigos, por hábito, a convidaram para o clube. Mas o Igor pegou e não permitiu. “Tudo bem”, pensou Irina, “mas iremos para o Egito em breve”. Mas depois de alguns dias, Igor admitiu que nunca o deixaram sair de férias... Mas a amiga de Irina foi para o Egito e seu novo namorado comprou um casaco de pele para ela. “Tudo bem, vou ganhar dinheiro para comprar meu próprio casaco de pele”, decide Irina e começa a arar com mais força. Ela chega em casa e Igor, em vez de perguntar como foi o dia dela, fica ofendido por ela dar mais atenção ao trabalho e aos amigos do que a ele. “Então ganhe mais você mesmo”, ela diz a ele e se tranca no quarto. Mas Irina não vai esperar um aumento nos ganhos de Igor (nunca se sabe, talvez não) e continua trabalhando duro. Ele chega em casa e está no sofá assistindo séries de TV. E é aqui que ocorre o ponto de viragem. Igor entende que o tempo que antes passava com sua amada lhe resta e decide gastá-lo em algum lugar. Para praticar desporto, para amigos, para pescar, para “tanques”, para trabalhar. Irina chega em casa num dia terrível, mas Igor não está. Ela liga para ele - ele não consegue falar (tipo, “Desculpe, querido, Pasha precisava urgentemente ir para a casa de seus parentes no subúrbio, concordei em levá-lo, estarei lá amanhã”). Amanhã ele chega - Irina lança um grande escândalo sobre ele: “Estou lavrando para duas pessoas aqui, e para você todos os tipos de paxás são mais importantes do que eu”. Ele não fica atrás - retruca - “sim, você já esqueceu como é conversar normalmente, estamos sempre brigando, constantemente chateando, você só precisa de dinheiro...!” Igor vai embora. Irina fica emocionada: “Trabalho aqui há 2 anos para os EUA até tarde da noite, aí aguentei as meias dele nos cantos e ele disse que eu mesma estraguei tudo. E eu mesmo senti falta dele. Que tipo de panqueca ele fez para o café da manhã!?” Mas os amigos já estão acostumados com o fato de Irina não lhes fazer companhia e não convidá-la. 2 anos para um cão sob comando de um hospedeiro. Só resta um trabalho. Para quem é tudo isso?! Soa familiar? O esquema é o seguinte: 1) encontramos um homem para parar de se sentir inconveniente; 2) escolher sem escolha; 3) nos sentimos em algum lugar melhor que ele; 4) nos isolamos; 5) o homem se afasta; 6) sentimos solidão; 7) levamos a um escândalo; 8) o homem vai embora; 9) ficamos maravilhados com quanto esforço, tempo e paciência despendemos nesse relacionamento, que terminou em nada. Erros em todas as fases.

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