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Um dos três componentes da formação profissional de um psicólogo consultor, psicoterapeuta (doravante denominado terapeuta) é a supervisão. No processo de supervisão do trabalho prático, ocorre também o desenvolvimento e o crescimento das competências profissionais dos terapeutas. Dificilmente se pode dizer que algum terapeuta tenha atingido tal nível de habilidade que não precise de supervisão. A supervisão é uma forma de comunidade profissional, de cooperação empresarial, que tem um efeito benéfico para o terapeuta, independentemente da sua experiência. A constante formação e desenvolvimento é uma característica qualitativa da nossa profissão. E assim como tudo que se desenvolve, está em processo, precisa de apoio, o terapeuta, que tem dificuldades bastante naturais no trabalho com os clientes, precisa do apoio de outros profissionais, precisa da cooperação com eles. Assim, a primeira função da supervisão é o apoio profissional. A supervisão é a visão de pelo menos duas pessoas – o supervisor e o supervisionado – sobre o trabalho do terapeuta. Pela experiência, pela alteridade do supervisor (supervisores), graças à interação, à cocriação no processo de supervisão, ocorre uma parada e repensar o que está acontecendo no espaço terapêutico. um cliente específico, cujo caso é apresentado, para o bem do terapeuta, que através da supervisão se torna mais eficaz na ajuda e também de outros clientes. Assim, a segunda função da supervisão é uma função educativa que amplia os limites da competência profissional. Kociunas no artigo “O Processo de Supervisão: Uma Visão Existencial” escreve que no processo de supervisão, o terapeuta tem a oportunidade de aprender: · compreender melhor seus clientes, ter consciência de seus próprios sentimentos em relação aos clientes e de suas reações a eles; · analisando o que está acontecendo entre o terapeuta e o cliente no processo de terapia e o que está acontecendo entre o supervisor e o supervisionado no processo de supervisão, compreender as nuances sutis da relação terapêutica: · ver melhor o grau de eficácia do utilizar as suas próprias intervenções terapêuticas, até que ponto são aplicadas em tempo útil, num local apropriado e de forma apropriada, que impacto têm na relação terapêutica e no progresso do cliente em direção aos objetivos pretendidos; · estruturar as interações terapêuticas, tanto durante; numa sessão individual e no processo de trabalho terapêutico como um todo; · encontrar e utilizar melhor o seu potencial na terapia. Como qualquer processo que promova o desenvolvimento, a supervisão não pode prescindir de crises. Pode ser difícil para o terapeuta abandonar a sua própria visão de mundo profissional, mesmo quando esta é claramente improdutiva, e estar aberto a mudanças nas suas posições terapêuticas. A essência de uma crise de supervisão para um terapeuta é a vivência de sua vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, sua prontidão para aceitar novas informações sobre seu caso, sobre si mesmo como terapeuta. É através de uma crise que o terapeuta se supera e expande os limites da sua experiência. Graças à formação de uma autoestima adequada no processo de supervisão, abrem-se novas oportunidades de crescimento e fica evidente a zona de desenvolvimento proximal do especialista para si mesmo. A essência da terceira função orientadora da supervisão é ajudar o terapeuta a perceber e administrar as características de sua própria personalidade. Pois é possível que nossas atitudes, “pontos cegos” e vulnerabilidades possam influenciar o processo terapêutico. Quando esta influência é inconsciente e, portanto, incontrolável, ela pode agir de forma antiterapêutica. A supervisão ajuda o terapeuta a usar suas próprias limitações em benefício do cliente. A supervisão pode ser individual ou em grupo. A supervisão de grupo tem suas vantagens. Os grupos fornecem feedback mais variado. O leque de possibilidades na supervisão de grupo dá a cada terapeuta, iniciante ou experiente, a escolha do que está pronto para aceitar, do que pode aceitar no seu nível de desenvolvimento.».

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