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Uma pessoa pode rir da notória “crise da meia-idade”, considerá-la o destino dos fracos ou uma invenção dos psicólogos, mas só até acordar uma manhã irritado, com um peso no peito e uma sensação incompreensível melancólico. E ele não lidará com esse sentimento por vários meses, até que finalmente perceba que está “coberto”. Quando? Porquê? E pode “cobrir” aos 37, 46 e até aos 50 anos, tanto homens como mulheres. A crise geralmente dura mais de um ano e pode se arrastar por uma década inteira. Tudo é individual. “Essa crise na literatura científica também é chamada de crise de meia-idade”, comenta o psicólogo Andrei Belousov. − Está diretamente relacionado com a atitude perante a vida, quando a pessoa pensa: “Tudo o que me rodeia (família, trabalho, amigos) é o que eu queria? Para que estou vivendo? O que restará depois de mim? Porém, a maioria das pessoas não expressa essas questões, mas simplesmente corre inconscientemente em busca do prolongamento da vida, de novas experiências, de prazeres materiais. Mas o fato é que qualquer crise intrapessoal em uma pessoa está associada a uma mudança no sistema de valores e na visão de mundo. . O início de uma crise numa pessoa mostra que as suas ideias e estilo de vida estabelecidos não correspondem às novas realidades, que ela permaneceu na fase anterior da vida e continua a explorar desenvolvimentos antigos. Como reconhecer Os sinais de uma “crise de meia-idade” são. sentimento de insatisfação, vazio e depressão. Há a sensação de que a pessoa não vive a própria vida, deseja algo desconhecido, pois o trabalho é visto como rotina, as relações conjugais perderam a antiga sensualidade e paixão, os filhos cresceram e preferem viver a própria vida. O círculo de comunicação amigável diminuiu ao longo dos anos e adquiriu um toque de monotonia. A pessoa sente que está presa a uma carreira ou a um casamento. A estabilidade, o bem-estar material e familiar alcançados nesta idade perdem repentinamente o seu significado. Além disso, as alterações na aparência relacionadas com a idade (rugas, cabelos grisalhos, olheiras, dobras no pescoço e no corpo) deixam a sua marca no. mulher. Mudanças hormonais ocorrem no corpo (o tecido adiposo cresce, a massa muscular diminui, ocorre a menopausa). Os relacionamentos na família também ficam tensos - os filhos criam suas próprias famílias, velhos conflitos são renovados. Os homens começam a temer por sua potência - fisiológica, laboral ou criativa. O medo de perder a vida “aumenta”, então o homem tenta se sentir jovem novamente, daí os provérbios como “Cabelos grisalhos na barba - um demônio na costela”. Há também uma alteração hormonal (uma diminuição na produção do hormônio masculino). “Uma crise de meia-idade pode levar os representantes masculinos e femininos a novos sucessos e conquistas, ao crescimento na carreira, ao retorno à fé e à plena autorrealização”, continua. o especialista. − Às vezes – à mudança constante de parceiros sexuais, ao divórcio, ao alcoolismo, à adesão a seitas e às buscas espirituais. E às vezes passa quase despercebido, resultando na construção de uma casa de veraneio ou na compra de um carro novo. Como sobreviver Um papel importante nesta situação é desempenhado pela compreensão da pessoa de que está vivenciando um fenômeno de crise e pela aceitação dele, a atitude das pessoas próximas e às vezes a ajuda de um especialista - um psicólogo A saída mais eficaz De uma crise, uma pessoa pode tomar consciência do que vive: precisa ver sua tarefa e missão, avaliar os anos. ele tem vivido. É importante fazer uma espécie de auditoria de vida, porque se você deixar esse problema de lado, no final da vida poderá se deparar com a crise mais terrível preparada para uma pessoa - a crise do fim da vida. Pense por que alguns idosos são sorridentes, sábios, gentis, enquanto outros são raivosos, críticos, odiando tudo e todos? O fato é que os primeiros aceitaram a vida, enquanto os segundos não. Segundo a psicóloga, não custa nada se dedicar à saúde corporal (educação física, esportes). Na esfera profissional, você pode se engajar na formação de alunos e trabalhar em benefício da sociedade. Aprenda a assumir novos papéis nas relações familiares.

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