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Do autor: Neste artigo, o autor discute a intuição e oferece uma ferramenta para identificar aquelas situações na vida de cada pessoa em que você pode e deve confiar na sua intuição. a forma mais poderosa de compreender o mundo, muito mais eficaz que a razão. Walter Isaacson Minha vida foi cheia de infortúnios terríveis, muitos dos quais nunca aconteceram. Michel Montaigne. O fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung, definiu a intuição como uma das principais funções psicológicas que transmite informações a uma pessoa através do inconsciente. *Os neuropsicólogos modernos praticamente não mudaram de opinião sobre o assunto. Por exemplo, o doutor em neurobiologia Jack Lewis define uma premonição (ou intuição) como o resultado do trabalho persistente nos bastidores do seu cérebro constantemente ativo. Mas para que esse trabalho ativo do nosso cérebro seja realizado, ele precisa. vivenciar e analisar a experiência de uma situação semelhante no passado. Ou seja: quanto mais vezes nos deparamos com uma situação, mais precisamente a nossa intuição nos dirá o que fazer. Acontece que conscientemente não nos lembramos de tais situações, mas o inconsciente retém experiências passadas na memória. verifique sua intuição para entender em quais casos vale a pena confiar nela e em quais ainda não. Trata-se de manter um “Diário da Intuição”, que o ajudará a analisar em que situações a premonição se mostra correta. Ou seja, assim entenderemos em que casos podemos confiar com segurança na nossa intuição. Como pode ser visto na tabela: o diário é composto por quatro colunas. Na primeira coluna entramos na situação em si, sobre a qual temos alguma premonição. Na segunda coluna escrevemos o que a nossa intuição nos diz. Na terceira coluna marcamos se agimos de acordo com a intuição (colocar um sinal de mais) ou se agimos de forma oposta ao exemplo e colocar um sinal de menos. Na última coluna preenchemos o resultado final, onde também é útil indicar se a nossa premonição foi confirmada. Neste exemplo, a pessoa não agiu como sugeria a sua intuição e o resultado acabou por ser negativo. Pode-se presumir que da próxima vez ele agirá com base em sua intuição quanto ao momento da conversa com seu chefe. Talvez assim se torne óbvio para ele que sua intuição está correta aqui e ele a ouvirá em futuras conversas com seu chefe. Quando houver muitas entradas no diário, elas poderão ser analisadas e um padrão poderá ser descoberto. para confiar ainda mais na intuição em situações específicas. Neste caso, isso ajudará a evitar “más premonições” que podem nos atormentar, mas nunca se concretizarão. Essa, aliás, é uma das maneiras de lidar com o estresse, inclusive. Manter este diário o ajudará a tomar decisões com base em fatos, não em dúvidas. * Jung Carl, Tipos Psicológicos, São Petersburgo “Juventa”; M., "Progresso-Universo", 1995, p.. 526-528.

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