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Do autor: A história é do autor, fictícia, quaisquer coincidências são acidentais. “Quando uma pessoa aponta o dedo para alguém, ela deve lembrar que neste momento outros quatro dedos estão apontando para ela.”__Louis Nitzer__ENY. Foi uma noite comum de reuniões de ex-alunos. Lyuba foi para lá animada e com vontade de rever os antigos amigos da escola. Vinte e cinco anos se passaram, é simplesmente impensável, e depois da formatura eles nunca conheceram Anka e Svetka. Lyuba partiu imediatamente para Moscou e durante esse tempo visitou casa seis ou sete vezes... Não havia tempo para tudo, ela estava construindo uma carreira, organizando sua vida e não tinha vontade de conhecer sua cidade natal. Tudo o que ela sabia sobre suas amigas era que elas se casaram e tiveram filhos. Imagine sua surpresa ao ver na frente dela duas mulheres de meia-idade, acima do peso, com vestidos fora de moda, sapatos estranhos e com penteados femininos na cabeça. Após as primeiras palavras de saudação, Lyuba percebeu que não seria fácil para elas se comunicarem: Anya e Sveta estavam agitadas, sorrindo timidamente, evitando contato visual. “Se ao menos eles não ficassem com ciúmes”, um pensamento passou pela mente de Lyuba. Os medos de Lyuba começaram a se justificar já no carro, a caminho do restaurante. Os amigos sentaram-se no banco de trás e ficaram em silêncio, e Lyuba dirigiu o carro e pensou: “Imagine se eles soubessem quanto custa o meu carro. Simmm... inconveniente... Se eles já estão sentados tão mal-humorados... ah, não percebi: devia ter chamado um táxi...” No restaurante, enquanto as amigas se despiam no guarda-roupa, Lyuba tirou silenciosamente o relógio de ouro e silenciosamente coloque na bolsa dela. “Não vou deixá-los nervosos à toa... Provavelmente só viram algo assim na TV...” À mesa, lendo o cardápio, Lyuba tentava escolher pratos mais baratos para que Anya e Sveta não acho que ela estava exibindo suas capacidades financeiras para eles. - Bem, vamos mudar os óculos? – Anya sugeriu. “Ou o que dizem em Moscou?” “Para a reunião”, Lyuba tomou um gole de champanhe, franziu a testa e, inclinando-se para Anya, disse baixinho: “Não pense que a vida em Moscou é fabulosa, há muita porcaria também”. Estou girando como um esquilo na roda e só preciso de um carro por conveniência, sabe? Eu economizo tempo! “Bom, daqui a vinte anos eles poderiam ter economizado para comprar carros, galinhas...”, pensou Lyuba com irritação, servindo champanhe nas taças, “Eu também encontraram um objeto de inveja...” Uma hora se passou. Todo esse tempo Lyuba procurou controlar a fala, respondendo às perguntas com secura, para não deixar escapar muito e não aumentar, ao que lhe parecia, a crescente inveja das amigas. O clima estava arruinado. A conversa foi interrompida por um celular tocando. “Já vou”, disse Lyuba, saindo da mesa do saguão. - Olá, Ritul... Ah, é difícil, querido... Você imagina, eu estava tão ansioso por esse encontro, e eles... Estou sentado, captando seus olhares, e tenho a impressão de que eles me odeiam, profundamente, verdadeiramente, como perdedores felizes... Onde Do ponto de vista humano, isso é até compreensível para mim: na escola eles eram excelentes alunos, mas me consideravam incapaz de qualquer coisa... E o que aconteceu? Eles são chatos, e eu sou um designer de sucesso, moro na capital, um apartamento e tudo mais... Claro, eles ficam ofendidos e desagradáveis. Mas você não pode fazer isso... por causa do lixo!...E enquanto Lyubasha se atormentava com suas conclusões, Anya e Sveta, conversando em sussurros, sentiam sinceramente pena de Lyubasha pelo fato de ela, aos quarenta e dois anos, , nunca teve marido e nunca mais terá filho, por causa da infertilidade, da qual a mãe de Lyuba, tia Lera, uma vez lhes falou, que descanse em paz... Que vida é então sem filhos? É por isso que Lyubasha está tão nervosa, seus amigos simpatizaram com ela, concordando em continuar a fazer o seu melhor para manter o tato e em nenhuma circunstância revelar sua pena...____________Então... A projeção é um processo psicológico atribuído aos mecanismos de defesa psicológica ( atribuir qualidades próprias a outra pessoa, sentimentos e desejos). Todos nós usamos a projeção - alguns em maior grau e outros em menor grau. Isso acontece inconscientemente, ou seja, a pessoa que faz a projeção tem certeza absoluta de que"

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