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Adoramos falar sobre nós mesmos. Como foi nosso dia? Como nos preparamos para os exames. Quais são os problemas no trabalho? Nós realmente adoramos quando as pessoas nos ouvem. Eles acenam com a cabeça, fazem perguntas, apoiam. Todas essas histórias nos criam. Nossa identidade pessoal: A psicologia narrativa estuda nossas histórias pessoais e como as criamos. Este ramo do conhecimento psicológico coloca uma questão à qual cada indivíduo responde à sua maneira: QUEM SOU EU? Este ramo da psicologia baseia-se em teorias do eu e da identidade, teorias pós-modernas, psicanalíticas e psicodinâmicas. 🔺NP desenvolve-se na tradição da psicologia humanista e é dada uma importância muito importante à linguagem - como ferramenta para a construção da individualidade. Isso é natural, pois uma narrativa é uma história. Neste caso, a história da sua vida, que pode ser contada através da linguagem. Não se deve pensar que se trata de um conhecimento profundamente subjetivo, puramente único e pessoal. Na construção da nossa história, contamos sempre com o contexto social e cultural. Aquele “lugar” onde vivemos e agimos. Vejamos em que teorias-chave a psicologia narrativa se baseia. 1️⃣ Teoria do desenvolvimento de Piaget - o desenvolvimento do pensamento ocorre junto com o desenvolvimento da linguagem, inclusive com o auxílio de HISTÓRIAS, que são contadas primeiro pelos pais e depois pela própria criança. 2️⃣O conceito de “eu espelho” de Coolie, bem como as identidades “eu-eu” e “eu-eu” de Mead. Uma pessoa sempre espera e analisa o feedback dos outros, quer saber como é vista na comunidade; Este é “eu-eu”. Está sempre no pretérito, pois se forma após o ato de comunicação. A pessoa reflete isso e novamente reconstrói seu “eu mesmo”. 3️⃣Conceito de self de Taylor - nossa necessidade básica é a necessidade de pertencer ao que consideramos significativo. A identidade aqui é construída através da atitude em relação ao “bem”. E é por isso que se torna importante construir sistemas de valores e instituições. Afinal, se esses sistemas forem destruídos e uma pessoa formar o seu próprio, pode acontecer que SÓ ela os apóie. E a interconexão com outras pessoas que pensam da mesma forma é uma necessidade humana básica. Esta é a nossa sociabilidade. 4️⃣Eu vazio - conceito de Kashman. Surge numa situação de destruição de valores sociais, tradições e instituições. Como resultado, a pessoa começa a sentir um vazio, uma carência, uma deficiência, que não consegue identificar com precisão. Esta é a essência de algumas abordagens pós-modernas: o seu foco excessivo no contexto leva à criação de uma identidade “vazia”. Cada vez que ele é criado novamente dependendo da situação social, verifica-se que não existe uma estrutura de personalidade estável e permanente. 5️⃣ Pós-modernistas como Foucault, Lacan, Derrida, Lyotard dão grande importância à linguagem. Só ele, como sistema de significados, nos guia. O assunto é declarado morto porque os pós-modernistas praticamente negam a totalidade, a ordem e a consistência. (Embora narrativa seja consistência e coerência acima de tudo). 6️⃣ Em contraste com a identidade “vazia”, Gergen propõe o conceito de “eu rico”. Este é um eu cheio de possibilidades de formação profunda, graças ao desenvolvimento da tecnologia, do turismo e dos meios de comunicação. Uma pessoa pode escolher e preencher sua identidade tanto quanto quiser e da maneira que quiser. (Semelhante à posição ativa da abordagem sujeito-existencial). 7️⃣ A fenomenologia interpretativa - ao contrário, está focada no conhecimento e na experiência de uma pessoa - o que ela pensa e sente, como geralmente percebe a si mesma, seu corpo, as outras pessoas, o mundo em geral. Ou seja, esta abordagem procura definir a “totalidade” do self, em vez da sua constante variabilidade dependendo do contexto. Na psicologia narrativa, o equilíbrio é muito importante – o equilíbrio entre a concentração em si mesmo e a submissão às instituições sociais. Simplesmente não podemos ignorar a nossa ligação à sociedade. Somos sociais. Mas, ao mesmo tempo, a pessoa deve sentir sua integridade. Meuauto. Ser capaz de reconhecer e compreender sua identidade. E tradicionalmente temos consciência de nós mesmos no tempo: em relação ao vulgar, ao presente e ao futuro. 🔴Portanto, a teoria de Husserl sobre a percepção do tempo é de particular interesse. Uma narrativa é sempre uma cadeia de eventos sequenciais no tempo. Husserl identificou 3 níveis de percepção do tempo: - passivo - sequência simples passado-presente-futuro-ativo - a integridade dessas sequências, que se encontra no par “culminação-fim”. Os acontecimentos não acontecem apenas cronologicamente, eles têm um certo significado, coerência - A percepção de si/vida são histórias sequenciais que são percebidas como “minhas”. Não é apenas uma descrição de sequências temporais, mas uma forma de estar no tempo. Construa sua identidade. 🔵É importante ressaltar aqui que estamos construindo uma narrativa não só para nós, mas também para os outros, para ver como ela será percebida. 9️⃣A Teoria do Medo de Heidegger também interessa à psicologia narrativa, pois considera o medo como um sentimento de ansiedade, de horror, um sentimento de decadência que VIOLA a narrativa. Literalmente tudo perde o sentido. Uma pessoa começa a perceber sua vida simplesmente como uma mudança mecânica de eventos. Um por um, ele conta os dias que o aproximam do fim da vida. 🔟Embora alguns pesquisadores considerem a psicanálise de Freud a fonte da psicologia narrativa (o que certamente é verdade! Ninguém antes de Freud usava a conversa para tratar e ajudar um paciente), a abordagem psicanalítica é criticada pelo fato de que o eu e a identidade podem ser “encontrados no inconsciente.” Está localizado em algum lugar fora da consciência humana. (Agora entendemos que não é assim) E Freud não se referia ao eu como um todo. Ainda assim, ele propôs um modelo de consciência bastante coerente. A crítica é que a pessoa ainda está muito mais consciente do que o contrário. Os sonhos também NÃO têm significado até que nós mesmos comecemos a dotá-los desse significado. Além disso, uma crítica à narrativa “terapêutica” é que muitas vezes o terapeuta pode “reescrever” a narrativa do cliente, pedindo-lhe que apresente opções alternativas, o que não é totalmente correto. A narrativa DEVE coincidir com a realidade histórica. Com acontecimentos que realmente aconteceram na vida de uma pessoa e da sociedade. ❗️Alguns pesquisadores veem a terapia na sociedade moderna como um sistema de controle. O cliente revela as áreas mais íntimas de sua vida que podem ser controladas. Na minha opinião, esta é uma crítica bastante radical. Talvez seja aplicável a pessoas com vontade fraca, incertas e duvidosas. Embora se você pensar bem, na maioria das vezes são esses que procuram o terapeuta. Giddens, no entanto, duvidou desta crítica. Ele sugeriu que o controle por meio da terapia é característico apenas de uma pessoa passiva, nem mesmo de uma pessoa, mas de um “agente da realidade”, que não corresponde à realidade. Afinal, as pessoas não são máquinas. ➡️Giddens propôs os conceitos de “política de libertação” e “política de vida”. Eles se sucedem. A “política de libertação” visa libertar as pessoas da opressão das hierarquias existentes, por exemplo, o movimento feminino. Esta é a aceitação de valores morais – igualdade, participação, justiça. Portanto, a “política da vida” segue-o e só é possível num certo nível de “libertação” da hierarquia opressora. Esta é a política da escolha do estilo de vida. Giddens acredita que a nossa preocupação connosco próprios, com o corpo, com as questões da vida e de nós mesmos, contribui para o renascimento de questões de moralidade e ética. Para restaurar sistemas de valores destruídos que tenham um significado comum. Ou seja, através da concentração em si mesmo, a pessoa deve compreender sua sociabilidade, sua conexão com outras pessoas. O que não é tão simples quanto parece. Você pode ficar preso na concentração do ego. É por isso que a terapia é necessária – para tomar consciência de si mesmo e da sua ligação com os outros. Assim, o principal objetivo da psicologia narrativa é explorar formas de perceber a si mesmo que darão à pessoa liberdade e oportunidade de transformação na vida cotidiana. Uma das perguntas que seria lógica

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