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Do autor: Fonte primária Era uma vez um robô Jan. Foi criado há muito tempo para servir as pessoas. E ele fez seu trabalho perfeitamente. Durante muitos anos ele trabalhou fiel e devotamente em benefício da humanidade. Ele sabia fazer contas, limpar a casa, conversar e muito mais. À noite eles o desligavam e o encurralavam. Na escuridão, ele permaneceu em silêncio até a manhã chegar, para que pudesse fazer as coisas necessárias novamente. O ponteiro do relógio noturno batia silenciosamente, contando os minutos de sua vida, uma vida tão imperceptível e insignificante. E se acabasse, o Universo nem perceberia e ninguém teria perdido muito. Pense só, um pedaço de ferro desapareceu. Este pode ser feito de novo, pode até ser muito melhor. Isto é o que o robô pensava sobre si mesmo antes de ser desligado. E cada vez poderia ser a última. Ele era um entre milhões como ele. Havia até robôs cem vezes melhores que ele, novos, rápidos, funcionais e bonitos. Eles se encaixam harmoniosamente no interior das casas e na vida das pessoas. As pessoas queriam cuidar desses robôs, tinham orgulho de seus robôs e os mostravam aos amigos. Mas Ian nunca ia além de seu quintal, porque estava enferrujado e barulhento. Suas pupilas de cristal desbotadas olhavam com indiferença, e talvez com tristeza, para as gotas de chuva nas janelas, para as crianças barulhentas e travessas lançando barcos nos riachos, para o arco-íris e a luz do sol que penetravam na casa. Ele cumpria obedientemente seus deveres e tentava ser. flexível. Os dias se sucederam, mas a rotina e o vazio frio e sem sentido do que estava acontecendo permaneceram dentro do robô. E eram como um abismo escuro, um nada no qual alguém poderia desaparecer tão facilmente, e quase ninguém o impediria. Como é ser alguém que não tem vida? As pessoas ao seu redor sabiam disso?.. “O que é a vida? Por que fui criado como um robô e não como um humano ou um pássaro?” -Ian pensou. “Sim, sim, quero ser um pássaro. Eu os vi brincar de madrugada e fazer ninhos e voar para algum lugar distante, para outras terras. Eu os vi banhar-se em folhas úmidas e sacudir alegremente gotas de orvalho de suas penas. Eles podem sentar-se nas copas das árvores e ver o sol nascente, podem subir para ouvir o silêncio do céu e encontrar o vento sábio e brincalhão. Eu sei que esta é a força deles. Os pássaros são um com o vento, almas gêmeas, precisam uns dos outros... Mas eu não tenho alma.” – O robô ficou em silêncio, varrendo o chão E esses pensamentos, e esse vazio frio e sem fim o absorveram. Dia após dia ele notava como se tornava desajeitado e decrépito. Suas pupilas de cristal ficaram turvas, os mecanismos moviam-se cada vez pior, até que, finalmente, um dia ele foi ligado, mas não conseguiu se mover. Afinal, ele serviu bem às pessoas por tantos anos. O prazo de validade havia expirado e foi possível encerrar com segurança essa história seguindo o caminhão com o lixo que ia para o aterro. Mas às vezes na vida acontece que a história toma um rumo estranho e muito inesperado, indo além. as estatísticas, aquela mesma rotina a que todos estamos tão habituados. Às vezes, por algum acaso ou decisão incrível de cima, as circunstâncias podem se tornar tão imprevisíveis. E, provavelmente, há algo especial e importante nisso para outra pessoa além de nós. E tudo pode acontecer. O caminhão balançou, quicando nos solavancos. Ao se aproximar do aterro, o motorista deu ré, deu meia-volta e despejou o conteúdo fétido, aumentando a enorme pilha de lixo e dejetos. Gralhas e corvos se levantaram, um bando negro, enchendo o céu, começou a gritar e bater as asas freneticamente. , como se algo inimaginável tivesse acontecido Junto com Nosso robô também caiu como lixo. Estava todo manchado de sujeira e eles se esqueceram de desligá-lo. Ou seja, esqueceram de apertar o mesmo botão pela última vez. Portanto, o robô observou tudo o que aconteceu com ele nesse trajeto até o aterro. Ele não conseguia se mover, mas ainda assim, como antes, conseguia ver e ouvir o que estava acontecendo ao seu redor. Ele caiu bem porque podia olhar para o céu. Oh, que céu maravilhoso era! Um artista pode transmitir…»

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