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À primeira vista, você pode descobrir que fidelidade é não fazer. Falta de ação. Sou fiel quando não traio, não machuco meu parceiro, nem provoco ciúme nele. Mas pode uma ação que não existe ter valor? Existe algum sentido em se gabar de algo que você não faz? É razoável exigir pagamento por passividade? Proponho especular sobre este assunto. Você já agradeceu aos transeuntes por não pressionarem você? E os punks do quintal porque não fumam e não jogam lixo na sua entrada? É improvável, porque só é digno de elogio aquele que fez algum esforço, que não ficou de lado, mas criou um benefício que trouxe benefício não só para ele. Certo? Nunca nos ocorreria elogiar aqueles que nos rodeiam por não roubarem e matarem. Mas ficaremos felizes em agradecer se eles o ajudarem a levantar o carrinho e salvá-lo do vira-lata malvado. Agradeceremos se eles devolverem o telefone que caiu acidentalmente. Valorizamos aquelas ações que tornam nossa vida um pouco melhor. Se não mudar, simplesmente não os notamos. Existe um benefício – existe valor. É simples. Se alguém próximo inicia algo e isso nos traz prazer, então sua ação tem valor para nós. Se isso não nos afeta de forma alguma, então deixe-o fazer o que quiser, isso não nos diz respeito. E aqui surge a pergunta: como ser fiel para que seja valorizado? Como transformar a fidelidade em um ato que dê prazer ao seu parceiro? O interessante é que o ato é apenas infidelidade, traição. Aqueles. no contexto da fidelidade, podemos causar sofrimento ao outro ou garantir que nada mude. Não admira que a lealdade não seja valorizada ou notada! Por si só não traz nenhum benefício! Não é divertido. Por que eles estão tão orgulhosos dela? Por que eles exigem algo em troca? Tipo, eu não estou te traindo, então vamos satisfazer meus desejos e viver isso. Caso contrário, irei e mudarei. Há alguém, você sabe. Veja, eu sou paciente, estou me contendo com todas as minhas forças para não ir para outra pessoa, é por isso que você me deve. Parece chantagem, certo? Faça o que eu quero, senão vou te machucar. E aqui chegamos ao mais importante. A lealdade pode ser um ato em dois casos. Quando é chantagem e quando é um esforço para conter a atração por outra pessoa. Com o primeiro tudo fica claro, mas com o segundo é muito curioso. A lealdade é uma luta diária com os próprios desejos. Se eu quiser ser pago por restringir meus próprios desejos, então acontece que esta não é minha escolha, não é minha decisão. Estou sendo forçado a fazer isso. Além disso, não sou fiel desde o início! Exijo pagamento por fingir ser fiel! Não quero trabalhar sem receber nenhum benefício. Hmm, acontece que a fidelidade só se torna um valor quando um parceiro quer trair, mas não o faz! Só neste caso pode ser “vendido”. Troque por atenção, cuidado, carinho e atendimento. Quando a fidelidade é uma escolha pessoal, uma decisão sua, então nem lhe ocorrerá exigir algo em troca ou se gabar disso. Sou fiel porque eu mesmo decidi estar com essa pessoa, e não porque sou forçado pela moralidade, por juramentos, por regras que vieram do nada ou por medo de rejeição. Nesse caso, a lealdade só tem valor para mim! Para um parceiro, isso é simplesmente um dado adquirido. E o valor para ele serão aquelas ações que lhe trazem alegria e prazer. A lealdade é uma escolha diária de estar com a mesma pessoa. A gratidão só pode ser recebida pelas ações realizadas, e não pela escolha. Fazemos escolhas por nós mesmos e ações pelos outros..

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