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Ontem uma garotinha me perguntou: “Quem é você?” E eu respondi a ela com meu nome. Eu responderia à mesma pergunta em uma reunião de pais “Mãe”. No trabalho - “Psicólogo”; para amigos - “Namorada”; e para o meu marido sou “Esposa” ou “Mulher Amada”...Você já percebeu que nos comportamos de maneira diferente em lugares diferentes, em status diferentes e com pessoas diferentes? E não sentimos o mesmo. A função natural da nossa psique é dividir-se em quantas partes quisermos, satisfazendo as nossas necessidades vivendo e desempenhando vários papéis: mãe, filha, irmã, colega, vizinha, esposa, profissional... Somos constituídos por muitos eus, que são chamadas de subpersonalidades. E essas subpersonalidades podem viver juntas, mas podem entrar em conflito e até prejudicar umas às outras. Por exemplo, as subpersonalidades “Mãe” e “Mulher Livre”, “Esposa” e “Namorada”, “Marido” e “Filho” muitas vezes lutam entre si, derrotando-se permanentemente e ganhando vantagem. E a subpersonalidade responsável pela carreira não é amiga de ninguém e sempre tenta comandar... Você sabe o que acontece se uma das subpersonalidades tomar o poder? Ficamos presos em um de nossos papéis, por exemplo, no papel de “Mãe”, “Esposa” ou “Pessoa Má”, perdendo contato com outras partes de nós mesmos, ficando empobrecidos, exaustos e caminhando apenas em uma direção. E então espere problemas. A questão toda é que cada uma de nossas subpersonalidades carrega dentro de si seu próprio recurso, sua própria energia e sua própria força. E a perda de contato com ele acarreta a perda desse recurso, o que significa nosso preenchimento desarmônico ou mesmo apatia total. Você já assistiu os músicos de uma orquestra sinfônica tocarem? Cada um toca sua parte em seu instrumento e entra em seu próprio tempo. E se você deixar apenas um músico, mesmo o melhor, o que vai acontecer? É assim que acontece com nossas subpersonalidades. Cada um deles tem sua parte, seu tempo de entrar no jogo chamado “Vida” e seu próprio instrumento musical. E nós regemos essa orquestra, escolhemos a melodia da nossa vida e designamos nós mesmos os músicos. Quer curtir a vida e se inspirar na renda do seu som? Pare de se identificar com uma de suas subpersonalidades, lembre-se que você tem toda uma “orquestra” delas, cada músico útil com seu próprio recurso. Basta pegar o bastão em suas mãos...Olga Karavanova, psicóloga clínica

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