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Não persiga a felicidade: ela está sempre dentro de você. Pitágoras “É melhor chorar de um psicólogo do que rir de um psiquiatra”, diz o bordão. Já se foram os tempos terríveis em que nosso país usava a psiquiatria para se livrar de pessoas desnecessárias. Cada vez mais, os russos começaram a procurar ajuda psicológica, percebendo que o psiquiatra e o psicólogo são duas categorias diferentes da vida social da sociedade. A psicologia, como ciência, está legitimamente no mesmo nível da linguística, da microcirurgia, da genética e assim por diante... E o povo russo, em sua maior parte, começou a entender que precisa aprender a viver em sociedade, aprender a viver em uma família com marido (esposa), como se comportar com sua sogra (sogra), como criar os filhos para criá-los psicossomáticamente saudáveis. Na verdade, ninguém nunca ensinou a nós, russos, o. arte da vida, a psicotécnica de comunicação com a família, amigos e estranhos Certa vez, sentados em um banco do parque, meu amigo e eu observamos a seguinte imagem: um casal de meia-idade, com visão parcial e vestido modestamente. estava caminhando à noite, antes de ir para a cama. A família precisava atravessar a rua. Houve um fluxo razoável de carros. Foi bastante difícil para duas pessoas com deficiência com bengalas chegarem à faixa de pedestres. O homem gentilmente parou sua mulher, disse algo para ela e começou a tirar cuidadosamente o lenço branco do pescoço de sua esposa, e então, ainda com amor e muito respeito, amarrou-o na mão dela. Assistindo a essa foto, meu amigo e eu admiramos muito o respeito mútuo e a atitude desse casal um para com o outro. Mas qual foi a nossa surpresa quando a mulher, por ordem do marido, levantou a mão e começou a agitar um lenço branco, descendo cuidadosamente da calçada para a estrada. O fluxo de carros parou. O casal atravessou a estrada com sucesso, fazendo uma reverência aos motoristas. O homem, ainda com muito respeito e atenção, fez novamente o procedimento, amarrando lindamente um lenço no pescoço do companheiro. Ficamos emocionados, meu amigo e eu nunca deixamos de admirar o inteligente respeito mútuo e a atitude deste casal um para com o outro. Porém, poucos minutos depois, outro casal tentou atravessar a rua, ainda no mesmo local. A unidade familiar, aparentemente mal vestida e sem-abrigo, correu para invadir a estrada, insultando-se uns aos outros, incluindo os condutores dos carros que passavam, com linguagem obscena. Havia um cheiro de agressão no ar. O nervosismo e a ansiedade preencheram instantaneamente o espaço circundante. Como se fosse uma deixa, meu amigo e eu nos encolhemos diante do fluxo de negatividade vindo de duas pessoas. Eles nunca conseguiram atravessar a rua, tendo brigado completamente, ficando amargurados um com o outro, o homem e a mulher, como dois cães ferozes espancados, vagaram sozinhos. E nós, duas mulheres, que assistíamos ao que acontecia “com dor no coração”, simultaneamente, sem concordar uma com a outra, dissemos: “Não valorizem o que vocês têm, essas pobres almas, pessoas sem hesitação, desperdiçam o que têm”. só vidas, envenenando e destruindo tudo ao nosso redor com o nosso comportamento É assim que acontece na família: não vemos os nossos vícios, destruímos não só as pessoas próximas, mas também a nós mesmos, envenenados pela nossa própria raiva. Um homem que parecia ter 30 anos veio me ver. Ele falava com emoção sobre seus problemas, culpando todos ao seu redor por seus problemas: os amigos com quem se comunicava, sua mãe e seu irmão com quem morava, sua esposa que ele deixou há uma semana, alugando um apartamento para puni-la. À pergunta: “Por que eles são os culpados pelos seus problemas? Recebi a resposta: “Todos eles me criam, mas não posso ser mudado, seria melhor se me aceitassem como sou”. você vê sua felicidade pessoal, sua vida pessoal?Resposta: “Eu só quero viver...” - com voz fraca e caída.

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