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Do autor: O artigo será de interesse para psicólogos oncológicos, terapeutas de contos de fadas e especialistas que trabalham com cartões metafóricos. Trabalhando com pacientes com câncer, prestamos muita atenção à terapia clínica de contos de fadas: junto com os pacientes em cura, escrevemos contos de fadas, analisamos, brincamos, desenhamos... Costumo usar mapas associativos metafóricos em meu trabalho. Com o baralho RIVER, o paciente traça o rio aberto (associativo) de sua vida: antes da doença, durante, depois dela... É um trabalho muito profundo que exige muito esforço do paciente. O psicólogo deve ouvi-lo com muita atenção, talvez fazer perguntas indutoras, lembrar as metáforas que o paciente usa. Então, com base nessas informações, o próprio psicólogo ou junto com o paciente escreve um conto de fadas. E aí eles trabalham com isso. Eu gostaria, com a permissão do paciente, de mostrar para vocês um desses contos de fadas. Paciente D., 38 anos, câncer de tireoide. Etapa 4. Primeiro trabalhamos com cartas metafóricas. O paciente distribuiu cartas, falando sobre diferentes episódios de sua vida, incluindo o início da doença, seu curso, suas esperanças, fé, sonhos... Bom, depois disso nasceu o Conto do Cavaleiro Dey, há muito tempo. em um reino distante, vivia um cavaleiro chamado Dey. Ele era gentil e engraçado, e as pessoas o amavam por seu coração aberto. Dey sentia-se absolutamente feliz pelo mundo em que vivia, pelas pessoas que o rodeavam, pela alegria que habitava a sua alma. Mas de repente tudo mudou. Dias se passaram e nada aconteceu na vida do cavaleiro: caçadas, festas, lindas garotas... Não é de surpreender que Day logo tenha ficado entediado. Ele sentia muita falta do cheiro de batalhas reais, do barulho das espadas, das façanhas... Mas, infelizmente... E então um dia nosso cavaleiro decidiu fazer uma viagem, ver como outras pessoas vivem e praticar suas proezas militares... Dey vagou por muito tempo por países e reinos estrangeiros, mas nada mudou. A mesma caçada, as mesmas festas e lindas damas, prontas para dar seu amor a um belo jovem por uma noite. Mas seu coração permaneceu frio. Day não sabia que a bruxa malvada invejava sua felicidade e enviou-lhe a Indiferença, para que o sol, o chilrear dos pássaros, o cheiro do mar, o amor de uma Mulher não lhe agradassem mais, para que sua vida se tornasse maçante e maçante... E sabe-se que se a alma adoece, logo o corpo também vai doer. Nosso cavaleiro começou a murchar e adoecer, e nenhum dos médicos pôde ajudá-lo. Um dia Dey teve um sonho. É como se ele estivesse caminhando por um campo verde, sem fim nem limite. E ele não se sente. Sem corpo, sem pensamentos, sem desejos, como se já tivesse morrido... De repente ouviu a voz de alguém chamando-o pelo nome. O cavaleiro olhou em volta e viu uma garota muito, muito distante, que acenava para ele com a mão, e de repente se transformou em uma pomba branca e voou para longe. Day acordou e percebeu que definitivamente precisava encontrar essa garota, e a partir desses pensamentos foi como se suas forças voltassem para ele. O cavaleiro partiu em uma longa jornada. Ele superou muitas dificuldades: lutou com uma enorme cobra canibal que mantinha todo o reino com medo, ajudou a construir fortificações em uma cidade que estava ameaçada por uma terrível enchente, congelou em cativeiro de neve... E então um dia ele se encontrou em uma cidade incomum. Todos os seus habitantes usavam apenas roupas brancas. Acontece que a linda princesa Sandra foi enfeitiçada por uma feiticeira malvada. E essa maldição consistia no fato de a menina só poder estar em forma humana à noite, mas todas as manhãs ela se transformava em uma pomba branca e voava sabe Deus para onde. O coração de Dey estremeceu; ele percebeu que havia encontrado o que procurava. A noite chegou. O cavaleiro rastejou até o castelo e espreitou os aposentos da princesa. A garota do sonho de Dey estava sentada diante de um grande espelho antigo, penteando seus cachos sedosos... O homem se preparou para uma longa espera. Assim que os primeiros raios de sol apareceram, Sandra se transformou em uma pomba branca como a neve e saiu voando pela janela, e Day montou em seu cavalo e correu atrás. Cavalgou por muito tempo sem sentir fome nem tempo, até que se viu ao pé de uma enorme caverna. O pássaro voou para dentro dele. Cavaleiro das Lágrimas…

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