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Do autor: O artigo foi publicado na revista "Ptz" em 2013 DE QUE AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS? 1º de junho é o Dia Internacional da Criança. A este respeito, na edição de Junho proponho discutir o que, na minha opinião, é uma questão muito importante - do que devemos proteger os nossos filhos? Não abordaremos questões de garantia da segurança física da criança, mas falaremos sobre a atitude e ações dos pais visando cuidar e proteger as crianças de aspectos/perspectivas “perigosas” da vida. E, deixe-me apenas dizer, os pais em nossa cultura são excelentes em “proteger”, às vezes fazendo isso por muito tempo e excessivamente... A maioria de nós (como pais) precisa aprender a confiar, aceitar, acreditar e nos separar de nossos filhos. Na verdade, do que se trata tudo isso?... Vamos descobrir... O desejo de cuidar e proteger seu filho das adversidades é o instinto de qualquer pai normal. E isso é completamente justificado biologicamente quando falamos de um recém-nascido e de um bebê. Porém, para que uma pessoa (qualquer pessoa - pequena, em crescimento ou já adulta) se desenvolva, ela precisa satisfazer duas necessidades psicológicas profundas: a necessidade de apoio (cuidado, cuidado, aceitação) e a necessidade de liberdade (independência, solidão, escolha). E é muito importante que os pais compreendam que à medida que a criança cresce, tanto o equilíbrio como a forma como essas necessidades são satisfeitas mudam... E, de facto, se nós (pais) queremos proteger o nosso filho, devemos ter a certeza que ele se torne forte sem nós para que deixe de precisar de nós. Em psicologia, dizem que uma criança, ao crescer, “torna-se seu próprio pai”. E, se isso acontecer, nós (como pais) podemos considerar o nosso dever parental cumprido. A tarefa é paradoxal, mas a única psicologicamente saudável. O amor parental, ao contrário de outros tipos de amor, não visa aproximar, mas afastar (e isso não significa que os filhos estejam para sempre “afastados” dos pais; num desenvolvimento saudável dos acontecimentos, é o contrário ao redor: se os pais não impedem que seus próprios filhos cresçam, então entre Eles têm relacionamentos afetuosos e iguais). Assim, voltando às necessidades de apoio e liberdade. Quando uma criança é pequena, como se expressa o apoio e a proteção dos pais? Primeiro, na realidade - no apoio físico: seguramos o bebê nos braços, pela mão, de joelhos, depois o prendemos no escorregador, na bicicleta, nos patins, etc. (porque é perigoso) - e A criança, em geral, acredita em nós. Como satisfazemos sua necessidade de liberdade? Permitimos que você suba onde, em nossa opinião, não seja perigoso; brinque com algo que não pica nem corta. E já em tenra idade é necessário estabelecer o equilíbrio certo entre restrições = cuidado e escolha = liberdade. Muitos pais perguntam: “Com que idade você pode oferecer uma escolha ao seu filho?” Sim, no mínimo. Mesmo que por enquanto seja uma escolha tão imaginária (bem, por exemplo, entre um mingau saudável e outro mingau saudável) - deixe a criança fazer ela mesma! Dessa forma, gradualmente o ensinamos a tomar decisões – ou seja, a LIDAR COM A LIBERDADE. Mas a capacidade de usar a liberdade é a principal habilidade que permite a um adulto se proteger (ou seja, tomar as decisões certas por si mesmo). À medida que a criança cresce, ela gradualmente ocupa (ou conquista, de diferentes maneiras em diferentes famílias) cada vez mais território psicológico. Ou seja, ele está pronto para decidir cada vez mais por conta própria ou, ao contrário, não decidir nada (o que, aliás, também é escolha dele). E aqui é muito importante que os pais entendam o seguinte: não só o equilíbrio das necessidades mudou: parece que agora a criança/adolescente precisa de mais liberdade e menos cuidados. Isso não é inteiramente verdade. Sim, definitivamente precisamos de mais liberdade. Mas a criança adulta agora entende o cuidado de forma diferente. Cuidar de um adolescente não é “põe chapéu, está frio!”, mas sim mostrar respeito, aceitar seus interesses, acreditar nele como pessoa e reconhecer o direito de ser quem ele é. Normalmente, quando falamos de adolescentes, ensinamos os pais a dar mais liberdade aos filhos, menos!

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